segunda-feira, 26 de março de 2012

Crônica da Partida - Cruzeiro 1 x 2 Grêmio







Poucas vezes uma vitória como a de ontem acabou tendo um sabor tão amargo. O Grêmio venceu na raça, no último minuto, segue 100% no Gauchão e, mesmo não tendo novamente uma grande atuação, fez sua parte.



O Cruzeiro não é mau time. Fez um enfrentamento digno e não deu moleza ao Tricolor. O Grêmio não estava em uma jornada inspirada, mas mostra já alguns destaques inegáveis. É o caso de Fernando, este volante tipicamente gremista, que marca, passa e faz gols. Souza novamente foi muito bem. Bertoglio mostrou que seu lugar é no ataque. Kleber, de novo, foi heróico. E chegou a hora de falarmos deste jogador, que em pouco tempo se tornou ídolo.





Mais uma vez, Kleber foi valente. Não fugiu da luta. Deixou a alma em campo. É o melhor do time. É um dos melhores da década. Sua raça e qualidade fecham perfeitamente com o espírito gremista. Este jogador nasceu para ser ídolo tricolor.


A fratura na fíbula não foi mera fatalidade. Aconteceu de novo em uma partida onde o árbitro é omisso e não cumpre a regra. Foi assim no GREnada onde Mario Fernandes recebeu uma falta criminosa e nada aconteceu ao infrator, apenas à vítima. Mas Kleber é valente. Com certeza vai se recuperar logo. E vai voltar ainda mais guerreiro, ainda mais gremista.








Seu choro de tristeza e seu chinelo azul, preto e branco mostram que o Grêmio contratou um herói. Enquanto ele se recupera, teremos a chance de ver outro provável ídolo: está aí a chance que Bertoglio precisava para mostrar que realmente tem tudo para ser o nosso novo Paulo Nunes.






#ForçaGladiador

terça-feira, 20 de março de 2012

A Rivalidade Piorou...

  
A desproporcional comemoração colorida com o fim da novela Andrade Gutierrez/Remendão teve seu ápice ontem pela manhã, em uma cerimônia trágica, patética, jocosa. O processo, que foi uma palhaçada completa desde seu início, teve um final à altura. Um fiasco os presidentes dEles e da AG, lado a lado, fazendo juras de amor, sendo que dias antes, trocavam impropérios na mídia, abertamente.

Tudo isso alimentado, basicamente, pelo eterno medo colorido do fiasco. Eles temem a vergonha dioturnamente. E por isso, passam por ela todos os dias. Eduardo Bueno, o Peninha, já definiu o problema psicológico dos coloridos como um "caso freudiano". Parece que desde o nascimento deste clube, a partir de renegados do Grêmio, este sentimento os acompanha (e com o resultado do primeiro GREnada, consolidou).

Com mais este episódio dantesco, chego a uma conclusão: a rivalidade GREnada piorou. E nós, gremistas, fazemos parte disto também. Os ataques de fraqueza dEles têm atingido nossa moral, estranhamente. E é a fragilidade dos resultados dentro de campo que vem aflorando isso.

Se a rivalidade piorou e ficou mais chata, tem que haver um motivo. E há. Isso acontece pois, neste momento, as polaridades estão invertidas. Gremistas são péssimos perdedores, por natureza. Não sabemos aceitar a derrota. Tanto que nossos maiores feitos são assim, a partir da indignação frente ao fracasso. Já os coloridos são maus vencedores. Não sabem ganhar, na essência. Suas vitórias são pouco brilhantes, sem emoção, frágeis. E quando vencem algo relevante, isso sai dos pés de um Gabirú qualquer. Comemoram seus êxitos como gremistas, na Goethe (local da cidade historicamente gremista), copiam tudo. A vitória não lhes cai bem. É por isso que, no momento em que conseguem reverter um calote iminente, comemoram chorando. São oprimidos. É triste ver os vermelhinhos ganhar, inclusive para Eles mesmo.

A gangorra ficou invertida nos úlitmos anos. E isso fez mal para o todos, principalmente para o futebol daqui. Mas em breve, tudo volta ao normal...

segunda-feira, 19 de março de 2012

Crônica da Partida - Veranópolis 1 x 4 Grêmio


A goleada do Grêmio frente a um dos líderes do grupo (até então) na casa do adversário (onde o VEC havia ganho todos os jogos) foi uma bela afirmação deste meio-campo com 3 volantes que jogam, marcam e atacam. O primeiro tempo foi arrasador. O time converteu em gols a grande maioria das oportunidades que criou e definiu o resultado antes do intervalo.

O Grêmio de Luxemburgo tem mostrado suas facetas aos poucos. Ontem surgiu mais uma: o chute de fora da área. Todos os 4 gols surgiram de arremates de longe, quase da linha média. E este requisito é fundamental para uma equipe que quer vencer na temporada: não pode haver distância mínima para um chute a gol.

Mas o segundo tempo mostrou outra realidade importante: este time precisa jogar sempre no limite da disposição e da vontade. No momento que relaxou, perdeu muitas chances, abriu o meio campo e expôs a zaga. Talvez a contratação mais importante no momento para o Grêmio seria o zagueiro incontestável, aquele que resolve quando ninguem mais pode ajudar.

Mas isto é assunto para outro dia. Hoje é dia de comemorar mais uma goleada...

terça-feira, 13 de março de 2012

Que domingo!






Fazia tempo que eu não ia pro campo. Depois da minha temporada de férias em Cidreira, voltei pra POA mas não pintava um joguinho no Olímpico. Pra piorar, durante a semana, me pegaram no tornozelo durante o futebolzinho com os colegas de serviço e fiquei com o pé enfaixado.

Mas como era estreia do Luxa e minha irmã e minha filha insistiram, acabei indo pro Monumental. E olha... não me arrependi! Que partida que o Tricolor fez, minha gente!

Ganhar de 5 é sempre bom. Mas foi mais que isso. O Grêmio mostrou raça, velocidade, determinação. Além disso, o Kleber tá comendo a bola, o Douglas ta jogando um bolão, e o picurruxo castelhano é demais!

Valeu a pena. E ainda por cima, pra fechar, minha filha ganhou um vale-compras na Paquetá naquela promoção que aparece no telão do estádio. Feitooooooooooooo!

Até a próxima, gauchada.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Crônica da Partida - Grêmio 5 x 0 Novo Hamburgo


Futebol é mais do que tática. É mais do que ciência. Futebol também é filosofia.
Mais do que entender apenas do esporte, é necessário entender as instituições, e a partir de seu legado histórico, construir equipes. O Grêmio só vai voltar às grandes conquistas quando for, genuinamente, o Grêmio. E para isso é necessário auto-conhecimento.

E quem iria imaginar que, com Vanderlei Luxemburgo, o Grêmio retomaria sua essência? Pois é exatamente isto que está acontecendo. Na partida do ano onde o Tricolor fez o maior número de gols, acreditem, a equipe jogou com 3 volantes. E sabe por que deu certo? Porque o Grêmio é assim: sólido defensivamente.

Vide o exemplo do lado de lá, nas bandas do Aterro do Lago Guaíba: na quarta-feira, vimos um show do Neymar pra cima deles. E como Eles jogaram? Com os mesmos 3 volantes. Infelizmente, não adiantar querer ser o Grêmio. Eles jogam o futebol faceiro, muleque e cagão. Quando querem inventar de jogar "à moda Grêmio", se complicam. E este é um erro recorrente pelos lados de lá, devido ao problema existencial que têm de querer copiar o "co-irmão mais velho".

Luxemburgo fez, na minha opinião, o óbvio. Jogou com 3 volantes. Tanto Fernando (que está desarmando demais!), quanto Leo Gago, como Souza (este joga muito!) são meias de marcação que sabem jogar, mas dão solidez defensiva. Com isso, a zaga se sustenta melhor e a meia ofensiva e os atacantes jogam mais soltos, confiantes. O resultado é este: 5 x 0, como há tempos não acontecia.

Vale ressaltar também as grandes atuações de Souza, que é uma das melhores contratações do Grêmio nos últimos anos, e do sempre mortal Kleber Gladiador. E, é claro, Facundo Bertoglio, que é (anotem aí!) o novo Paulo Nunes Tricolor.

Parabéns ao Prof. Luxa, que em pouco tempo entendeu como as coisas funcionam por aqui. Que continue assim. E quando passar o calor, não esqueça: #QueremosLuxaDeTernoNoGrêmio