sábado, 19 de maio de 2012

GRÊMIO E ADIDAS NA ARENA.



A relação das marcas Grêmio e Adidas é antiga. A empresa alemã foi patrocinadora oficial do Tricolor nos anos 80 e sempre foi a preferida da torcida. Faltava apenas uma oportunidade para que a relação entre as duas partes fosse retomada.

Com a Copa 2014 (a qual a Adidas é patrocinadora oficial) e a inauguração da Arena em final de 2012, a oportunidade surgiu. O Grêmio vem tratando com a Adidas desde a metade de 2011, visando o lançamento do novo manto com 3 listras na inauguração do novo estádio.

Em 2012, a Nike procurou o Grêmio para tornar-se patrocinador esportivo do maior clube do sul do Brasil. Porém, ao conhecer a proposta ousada da Adidas, que já estava em andamento, recuou. Com isso, acabou patrocinando um clube de menor expressão da região.

Agora, o negócio entre Grêmio e Adidas segue forte. Houve, em meados de abril, uma mudança na marca alemã. O seu representante no Brasil, que era brasileiro, foi substituído por um gerente mundial da marca, que é estrangeiro. Com isso, os negócios deram uma pausa, para que o novo executivo conhecesse melhor e mais de perto a marca Grêmio. Encantado com a força da torcida e conhecendo a tradição secular do Tricolor Gaúcho, o novo representante da Adidas no Brasil resolveu aumentar a proposta de patrocínio, extrapolando o material esportivo. Agora, a Adidas quer ser a patrocinadora da Arena, e negocia com a Grêmio Empreendimentos, em estágio avançado, o naming rights do estádio.

Portanto, torcedor gremista, prepare-se. Em 2013, nosso manto será da marca Adidas.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Uma derrota com nome e sobrenome.



Vanderlei Luxemburgo foi mal no GREnada de ontem, do início ao fim. Durante a semana, instigou uma polêmica desnecessária sobre os gandulas do Aterro. Isso não acrescentou em nada, nem na semana do clássico, nem na partida. Aliás, Luxa foi alvo do seu próprio veneno. Mas sobre isso, vamos falar depois, respeitando a cronologia dos fatos.

Depois, fez mistério para desvendar uma escalação já testada, sem nenhum resultado positivo. O que o Grêmio teve de melhor em 2012 foi através de um meio-campo forte, compacto, de porte físico, combativo e marcador. Foi assim que ganhamos o GREnada passado, nossa melhor atuação do ano que, pasmem, foi com o comando do técnico interino. Desfalques não são desculpa para mudar o esquema que vinha dando relativamente certo. Quando jogou contra o Ipatinga fora de casa, pela Copa do Brasil, o Grêmio também teve desfalques, mas recheou a meia-cancha. O resultado foi, obviamente, de vitória. E o mais importante: sem sofrer riscos defensivos. Ontem o primeiro tempo do Grêmio foi ridículo. Não chutou sequer uma bola ao gol dEles. Foi a campo com 3 atacantes, mas não passava do ferrolho vermelho. Além disso, os argentinos do Grêmio, muitas vezes, parecem "paraguaios". Não têm raça, não têm temperamento, fogem das divididas, sucumbem na marcação. O mais argentino do Grêmio no que se espera de raça e determinação, por incrível que pareça, é Kleber Gladiador. Resultado: o DT teve "uma semana cheia para trabalhar", e não viu o que estava na cara, que esse sistema não funciona.

Desfeita a bobagem planejada nos treinos-secretos da semana. o Grêmio entrou o 2o tempo melhor. Pelo menos, mais equilibrado. Fazendo a escalação óbvia, o time teve 5 conclusões no gol em 20 minutos. Numa delas, o gol de empate. Parecia que, mesmo fazendo besteira, o Grêmio estava conseguindo se recuperar no jogo.

Eis que, no grande lance do jogo, Luxa fez a pior de suas trapalhadas. No momento onde o Grêmio era superior e Eles já sentiam a pressão, o próprio treinador azul resolveu tudo, novamente, pro lado contrário. Criou uma confusão desnecessária, mexeu nos ânimos do adversário, deixou seu time abalado emocionalmente e nervoso. Conseguiu ser expulso por causa de um escanteio sem nenhuma consequência, que inclusive já estava nas mãos do Victor. Lamentável.

O Grêmio está fora do Gauchão. Mas não perdeu o título ontem. O campeonato foi perdido em Caxias, no 1o turno, e em Pelotas, no 2o turno, onde entregou um jogo fácil, que deixou o time 1 ponto atrás dEles, deixando a decisão da vaga para decidir na casa do inimigo. O que mais preocupa não é a perda do Gauchão. Não é este título que o clube busca para renovar nosso orgulho e redimensionar o Grêmio novamente no cenário nacional e internacional. O problema é que, na 1a advesidade, o time sucumbiu.

E o principal responsável não foi Gabriel, que a cada partida joga pior, nem a defesa fraca na bola aérea, nem os argentinos mirrados e medrosos. O maior responsável pela derrota de ontem é também o nosso maior craque, pelo menos em nome, fama e salário: Vanderlei Luxemburgo.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

#ChegaDeCorneta






Vem cá, tchê... tem coisa mais chata que corneteiro no estádio?
Não dá pra aguentar. Eu vou pro campo, me fardo de azul, levo minha filha, minha família, todo mundo dando seu alento.
Daqui a pouco, do meu lado, aparece um palhaço, com camisa do Grêmio baby look (isso mesmo, o cara tinha uma camiseta mais curta que a pança) e começa a xingar o Luxa, só porque era 30 do 1o tempo e o Grêmio ainda não tinha enfiado uma goleada no Ypiranguinha.
E eu ali, né... aguentando no osso.
Quando saiu a bucha do Werley, não me aguentei: gritei na cara daquele idiota GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL!
Ele ficou roxo. Até o Luxa mandou ele pro quinto dos infernos. Gostei!
A vitória do Grêmio foi mais uma vez linda. E quem não vai pra apoiar que fique em casa.
Alguém tem que acabar com estes corneteiros. Chega de corneta!

E o pior de tudo: com essas modernidades, eles não estão mais só nas arquibancadas. Invadram também o twitter...

segunda-feira, 26 de março de 2012

Crônica da Partida - Cruzeiro 1 x 2 Grêmio







Poucas vezes uma vitória como a de ontem acabou tendo um sabor tão amargo. O Grêmio venceu na raça, no último minuto, segue 100% no Gauchão e, mesmo não tendo novamente uma grande atuação, fez sua parte.



O Cruzeiro não é mau time. Fez um enfrentamento digno e não deu moleza ao Tricolor. O Grêmio não estava em uma jornada inspirada, mas mostra já alguns destaques inegáveis. É o caso de Fernando, este volante tipicamente gremista, que marca, passa e faz gols. Souza novamente foi muito bem. Bertoglio mostrou que seu lugar é no ataque. Kleber, de novo, foi heróico. E chegou a hora de falarmos deste jogador, que em pouco tempo se tornou ídolo.





Mais uma vez, Kleber foi valente. Não fugiu da luta. Deixou a alma em campo. É o melhor do time. É um dos melhores da década. Sua raça e qualidade fecham perfeitamente com o espírito gremista. Este jogador nasceu para ser ídolo tricolor.


A fratura na fíbula não foi mera fatalidade. Aconteceu de novo em uma partida onde o árbitro é omisso e não cumpre a regra. Foi assim no GREnada onde Mario Fernandes recebeu uma falta criminosa e nada aconteceu ao infrator, apenas à vítima. Mas Kleber é valente. Com certeza vai se recuperar logo. E vai voltar ainda mais guerreiro, ainda mais gremista.








Seu choro de tristeza e seu chinelo azul, preto e branco mostram que o Grêmio contratou um herói. Enquanto ele se recupera, teremos a chance de ver outro provável ídolo: está aí a chance que Bertoglio precisava para mostrar que realmente tem tudo para ser o nosso novo Paulo Nunes.






#ForçaGladiador

terça-feira, 20 de março de 2012

A Rivalidade Piorou...

  
A desproporcional comemoração colorida com o fim da novela Andrade Gutierrez/Remendão teve seu ápice ontem pela manhã, em uma cerimônia trágica, patética, jocosa. O processo, que foi uma palhaçada completa desde seu início, teve um final à altura. Um fiasco os presidentes dEles e da AG, lado a lado, fazendo juras de amor, sendo que dias antes, trocavam impropérios na mídia, abertamente.

Tudo isso alimentado, basicamente, pelo eterno medo colorido do fiasco. Eles temem a vergonha dioturnamente. E por isso, passam por ela todos os dias. Eduardo Bueno, o Peninha, já definiu o problema psicológico dos coloridos como um "caso freudiano". Parece que desde o nascimento deste clube, a partir de renegados do Grêmio, este sentimento os acompanha (e com o resultado do primeiro GREnada, consolidou).

Com mais este episódio dantesco, chego a uma conclusão: a rivalidade GREnada piorou. E nós, gremistas, fazemos parte disto também. Os ataques de fraqueza dEles têm atingido nossa moral, estranhamente. E é a fragilidade dos resultados dentro de campo que vem aflorando isso.

Se a rivalidade piorou e ficou mais chata, tem que haver um motivo. E há. Isso acontece pois, neste momento, as polaridades estão invertidas. Gremistas são péssimos perdedores, por natureza. Não sabemos aceitar a derrota. Tanto que nossos maiores feitos são assim, a partir da indignação frente ao fracasso. Já os coloridos são maus vencedores. Não sabem ganhar, na essência. Suas vitórias são pouco brilhantes, sem emoção, frágeis. E quando vencem algo relevante, isso sai dos pés de um Gabirú qualquer. Comemoram seus êxitos como gremistas, na Goethe (local da cidade historicamente gremista), copiam tudo. A vitória não lhes cai bem. É por isso que, no momento em que conseguem reverter um calote iminente, comemoram chorando. São oprimidos. É triste ver os vermelhinhos ganhar, inclusive para Eles mesmo.

A gangorra ficou invertida nos úlitmos anos. E isso fez mal para o todos, principalmente para o futebol daqui. Mas em breve, tudo volta ao normal...

segunda-feira, 19 de março de 2012

Crônica da Partida - Veranópolis 1 x 4 Grêmio


A goleada do Grêmio frente a um dos líderes do grupo (até então) na casa do adversário (onde o VEC havia ganho todos os jogos) foi uma bela afirmação deste meio-campo com 3 volantes que jogam, marcam e atacam. O primeiro tempo foi arrasador. O time converteu em gols a grande maioria das oportunidades que criou e definiu o resultado antes do intervalo.

O Grêmio de Luxemburgo tem mostrado suas facetas aos poucos. Ontem surgiu mais uma: o chute de fora da área. Todos os 4 gols surgiram de arremates de longe, quase da linha média. E este requisito é fundamental para uma equipe que quer vencer na temporada: não pode haver distância mínima para um chute a gol.

Mas o segundo tempo mostrou outra realidade importante: este time precisa jogar sempre no limite da disposição e da vontade. No momento que relaxou, perdeu muitas chances, abriu o meio campo e expôs a zaga. Talvez a contratação mais importante no momento para o Grêmio seria o zagueiro incontestável, aquele que resolve quando ninguem mais pode ajudar.

Mas isto é assunto para outro dia. Hoje é dia de comemorar mais uma goleada...

terça-feira, 13 de março de 2012

Que domingo!






Fazia tempo que eu não ia pro campo. Depois da minha temporada de férias em Cidreira, voltei pra POA mas não pintava um joguinho no Olímpico. Pra piorar, durante a semana, me pegaram no tornozelo durante o futebolzinho com os colegas de serviço e fiquei com o pé enfaixado.

Mas como era estreia do Luxa e minha irmã e minha filha insistiram, acabei indo pro Monumental. E olha... não me arrependi! Que partida que o Tricolor fez, minha gente!

Ganhar de 5 é sempre bom. Mas foi mais que isso. O Grêmio mostrou raça, velocidade, determinação. Além disso, o Kleber tá comendo a bola, o Douglas ta jogando um bolão, e o picurruxo castelhano é demais!

Valeu a pena. E ainda por cima, pra fechar, minha filha ganhou um vale-compras na Paquetá naquela promoção que aparece no telão do estádio. Feitooooooooooooo!

Até a próxima, gauchada.